domingo, 12 de junho de 2011

Andando por ai
Sem caminho a seguir
Uma coisa em minha mente
Me deixa doente

A angustia e a solidão
Habitam meu coração
Sem lugar, sem parada
Sem um fim nessa estrada
Ou alegria na chegada

O vento por companhia
De leve assobia, entrando pelos ouvidos
Me dando abrigo
Levando a agonia
Curando essa asia

Fechando buracos  esculpidos em fibras cardiais
Abrindo valas em meninges  esfaceladas
Em paz...paz...em breu...coberto pelo véu
Que finda essa natureza
Para se fazer poesia
Precisa-se de alma , de alegria
Para se fazer poesia
Precisa-se de raiva, ódio, tristeza
Para se fazer poesia
Precisa-se de álcool, drogas, melancolia
Para se fazer poesia
Não existe receita!
Não existe necessidade... que não seja da alma
Não existem códigos... métrica?!
Poesia...poesia...sentimento em demasia.